Café e Orvalho
O café amargo nos lábios
O orvalho da manhã
O mundo tão parado
E algumas poesias vãs
O dia vem raiando
Espantando toda sombra
Toda sombra de dúvida
De que o dia vai nascer
As nuvens se movem
Pra longe de mim
A lua se esconde além
E a insônia sem fim
Até que ponto benção
Até que ponto maldição
Versar poemas frágeis
No frescor da manhã?
O lençol que não me aquece
A ferida que não dói
O retrato sempre estático
E o sentimento que não foi
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