sábado, 20 de julho de 2013

Amantes

Amantes


Um grande amor é como um delírio, às vezes é preciso esquecer, pra quando menos se esperar, nos mínimos detalhes, que ele reapareça, reascenda, tome corpo, forma, gestos, sem por que, sem vê pra crê!

E é apenas pela maldade de estar ali, firme e forte... E cruel. É pra lembrar que estamos vivos e que temos um novo e velho motivo para sorrir e escrever, e chorar, e relembrar, e rever, velhos sentimentos no peito.

É como uma flor que caí, mas não murcha. É colhida com carinho e recato. É guardada no fundo, não num baú. No fundo do peito? No fundo de um livro, que conta histórias... Histórias que nunca se viu, distantes!

E o melhor, é uma poesia que não cabe na ponta do lápis, extrapola, tem que acontecer!
É um ato constante, um ato de querer. Desejo que não cessa a culpa... De viver!

Moinhos de Vento

Moinhos de Vento

Ti dedico meu corpo
Minha alma, minha vida
De tudo um pouco
Sem propor medida

Meu ser será teu lar
Se você me aquecer
Se você me deixar
Ti dar um pouco de prazer

Eu não prometo perfeição
Nem poesias retas
Posso te oferecer uma canção
E uma melodia nada correta

E meu corpo será teu templo
Minha respiração, teu tempo
Meu olhar, como o vento
Que vem ti envolve num momento

Ti dedico meu corpo
Minha alma, minha vida
De tudo um pouco
Sem propor medida

domingo, 14 de julho de 2013

Minha Tragicomédia

Minha Tragicomédia

Sei que você quer maltratar
Desfilando por toda cidade
Aos meus olhos, porta estandarte
Eu sei você quer me iludir de verdade

Não é querer brincar com coração
É seduzindo todas as partes
Arrematar uma nova paixão
Pra descartá-la no fim de uma tarde

Toda sua conversa é fiada
Faz parte de uma divina comédia
De menina bonita e engraçada

Todo seu papo é furado
Faz parte de uma antiga tragédia
De amores e dores e afagos

Sei que só quer se divertir
Eu sigo me esquivando
Quase aos teus pés implorando
Sinto que não vou resistir

Vejo na tela tuas fotos
Uma praia e um biquíni qualquer
Sinto que estou perdendo o foco
Fruto proibido vou te fazer mulher

Toda sua conversa é fiada
Faz parte de uma divina comédia
De menina bonita e engraçada

Todo seu papo é furado
Faz parte de uma antiga tragédia
De amores e dores, minha tragicomédia

sábado, 6 de julho de 2013

Há Olhos, Há Céus e Há Mar

Há Olhos, Há Céus e Há Mar

Moça bonita, debruçada na janela
Diga quanta luz, quantas estrelas
Quanta cor cabe nos teus olhos
Que não cabe na aquarela

Ah mar! Ah mar!
Se amar fosse tão fácil
O mar não teria ressacas
Não deixava marcas... (no olhar)

Maresia, olheiras, feridas abertas
Uma estranha bebida amarga
Uma turbulenta e ingrata ressaca
De um adeus, do mar, do amar, do amor, em cobertas

Mas moça, não se deixe enganar
Não deixe o nublado invadir tua íris
Não se deixe precipitar na chuva lá fora
Não vá embora, embora eu não te queira ver chorar!

Moça bonita, debruçada na janela
Diga quanta luz, quantas estrelas
Quanta cor cabe nos teus olhos
Que não cabe na aquarela...