sábado, 20 de julho de 2013

Amantes

Amantes


Um grande amor é como um delírio, às vezes é preciso esquecer, pra quando menos se esperar, nos mínimos detalhes, que ele reapareça, reascenda, tome corpo, forma, gestos, sem por que, sem vê pra crê!

E é apenas pela maldade de estar ali, firme e forte... E cruel. É pra lembrar que estamos vivos e que temos um novo e velho motivo para sorrir e escrever, e chorar, e relembrar, e rever, velhos sentimentos no peito.

É como uma flor que caí, mas não murcha. É colhida com carinho e recato. É guardada no fundo, não num baú. No fundo do peito? No fundo de um livro, que conta histórias... Histórias que nunca se viu, distantes!

E o melhor, é uma poesia que não cabe na ponta do lápis, extrapola, tem que acontecer!
É um ato constante, um ato de querer. Desejo que não cessa a culpa... De viver!

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