Não É Tempo de Poesia (ou Que Você Vai Ser Quando Crescer?)
Sempre havia alguma coisa de certa
Alguma coisa certa em se fazer poesia
Era a rima, o gesto, a melodia
Sempre havia algo de sério
Algo tão próximo tão intimo, tão meu
Era a vida, o sonho, foi e se perdeu
Aquilo que era silêncio se tornava poesia
O cinza e seus tons, tudo florescia
Eram castelos de areia, que não se importavam
Com o vento, com as ondas, flutuavam
E veio o tempo em que tudo silencia
O beijo, a boca, a voz, eu... Esquecia
Que eram castelos de areia, que muito importavam
Mas veio o vento, as ondas, a vida e se apagaram
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