Eu a vi no espelho da lua
Eu a vi nadar semi-nua
Apenas a penumbra a vestia
De segredos e água fria
Entre mantos noturnos que usava
Com detalhes que poucos adornava
Com pequenas pedras preciosas
Estrelas d’alvas e outras brilhosas
O mar que simula os céus
Que guarda as velas e os véus
Que vela os sonhos da magia
Que veleja os homens em fantasia
Ela se banha sem medo
Apenas o universo guardando segredo
De sua infinita singularidade
Se mostrando em plena liberdade
Era fruto selvagem da terra
Era desejo transfigurado em fera
Uma mulher doce e venenosa
Que mergulhava com sereia misteriosa
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