quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Uma Palavra

Uma Palavra

Penso que as ideias se diluem no ar toda vez que escrevo. As palavras que significo vão se transformando em outra coisa que não sei... As palavras eu te amo podem parecer vazias a um outro, mas para ti deveria existir sentido. Este sentido deveria ter um teor intimo e estruturado em um querer sincero, porém as palavras perdem seus sentidos de min a cada vez que escrevo e se perdendo vão até te encontrarem, então você as resignifica a sua realidade.

A cada verso que tento escrever sem conseguir de fato, vou tentando adentrar no teu mundo mágico de encantos, sonhos e fantasias. Mas o que seriam todas essas palavras sem que tocassem teu belo coração? Seriam apenas palavras por dizer...

Dependo de teus olhos para crer que o dia pode voltar a nascer, pois pra mim o dia só nasce do brilho dos teus olhos. Todas as luzes do mundo são furtadas de teu olhar. temo que os tenha marejado e o feito em lágrimas, mas não te quis assim, não quis te fazer sofrer. Será que meu mundo estará fadado a escuridão, sem tem sorriso que explode em um olhar carinhoso?

Não sei responder. Sei apenas me indagar se minhas palavras serão apenas palavras pra ti, ou se elas serão capazes de significar o sentimento que foge de mim para as palavras e das palavras tenta fugir para teus sentimentos. Um mundo dinâmico entre nós dois é o que nos separa e nos une. Queria que neste momento nos unisse em um, como um dia quisemos ser e um dia negamos querer. Quero por que quero. Quero querer crer. Quero querer você, como nunca se quis ter.

Minhas palavra não é, neste momento, apenas uma palavra, ele é uma tentativa intima e discreta de te devolver todo um amor que eu quis sentir e que você me fez sentir. quero compartilhar o meu mundo no teu e sermos um. Palavra, Sentido, Sentir, Sentimentos: Amor...

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Prólogo de um Amor

Prólogo de um Amor


Nada como o toque de meus lábios nos teus. Cada toque delicado e pouco a pouco vão se conhecendo. Se deixando sentir cada detalhe do que é um beijo desenhado a traços de batom. Traçado a beijos fora de tom.

A cada beijo a redescoberta dos dois outros lábios que se encontram com leveza e desejo. A cada beijo mais malicia e desejo. Vão se entreabrindo e se tocando, se movendo, se beijando. As mordidas leves de recebidas logo compartilhada. O sabor dos lábios revertidos pelo tempero da vontade de querer mais e mias.

Temperando aos poucos vai acontecendo. Temperado por caricias, toques leves no corpo que vão acompanhando o ritmo dos beijos. Cada toque mais firme sobre a pele macia é um sorver do liquido doce de tua boca. É sentir o respirar forte que vem suspirando no ar. Deixando a vontade, desejo, malicia fugirem pelos gemidos doces após cada delicado toque mais ousado.

Um corpo contra o outro e os lábios finalmente se entendem. Se mordem, se desejam, se sentem como um único. Querem se sentir e ser sentido, assim como os nossos corpos... Nossas pernas que se encontram e desencontram a cada novo toque das mãos no ventre, a cada mordida no pescoço. A cada, a cada suspiro gemido por desejo de querer mais e mais.

E se vai seguindo assim, meio descoberta, meio já conhecer, mas sempre deixando se levar e levando até que se passe a ser um só, um só ritmo em um só lábio, em um só corpo.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Em algum lugar Psicologia

Em algum lugar Psicologia

Posso estar com os pés no chão
Mas tenho nuvens na cabeça
E vôo para longe da lucidez
Pra tentar te ver outra vez

Tenho muitos livros na instante
Mas há pouca poesia
Nos corredores, salas, diretores
Não há muitas cores na academia

Muitos esqueceram
Há um mundo lá fora
Mais vida, luzes e flores
Lá fora há amores

Teorias, teoremas, gráficos
Teu sorriso, teus lábios
Filosofia em disritmia
Fingimos vida todo dia

E é por isso que não fico
Com os pés no chão
Os pés do pensamento
Chove minha cabeça em emoção

Me falta luz, me falta insensatez
Me falta poesia pra entender
Me falta o mundo, mais uma vez
Me falta poesia pra viver

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Um Certo Curso de Psicologia

Os dias parecem normais, mas são confusos. As noites parecem calmas, mas são conturbadas por festas. Os textos parecem claros, mas o sono me força a crer que os intendi. O dia que vem raiando me acorda, para mais teorias teorias e teorias...
As pessoas trafegam calmas nas ruas e nas salas aprendemos a valorizar os homens, e nas esquinas alguem pede esmola por fome e nem sequer olhamos em seus olhos famintos, SOMOS NÓS OS FAMINTOS, FAMINTOS POR HUMANIDADE...

Nos enganamos diariamente com sorrisos, abraços e notas universitarias... Nos engajamos em Projetos, escrevemos artigos, dizemos viver a universidade, mas me pergunto diariamente: O que é Universidade? Creio que poucos dirão algo unico, talvez seja como conceituar psicologia... (eu disse Talvez)

Estudamos tantas teorias sobre os homens, tantos conceitos de responsabilidade, tantas sitações de compreensão que nos perdemos do que está mais proximos de nós, ou será que queremos não enxergar?

Diariamente faminos de humanidade que tanto tanto e tanto conceituamos, não vivemos, apresentamos teatros grupais de "ser feliz"... Mas viver que é viver a vida mesmo "deixa isso pra quando eu morrer" agem muitos...

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Rayanne

Rayanne

Como era belo
Mexer nos teus cabelos
Me deitar na tua sombra
Que assombrava meus medos

Como era leve
Levar teu nome com o vento
E espalhar o doce dessa palavra
“Rayanne” e eu perdia noção do tempo

Eu espantava a solidão
Era solidário com teu olhar
Eu o acolhia em mim
E me perdi em você

Buscava a rima certa
Acertei em não achar
Mas te achei quando não procurava
Procurei não encontrar

Mas fui me escondendo
E te escondendo em mim
Como se assim eu se esquecesse de sentir
O que sinto por ti

Como era como era
Era uma vez, suas três
Queria sempre repetir
Rayanne, quis te ver sorrir

Quem Inconseqüente Consciente

Quem Inconseqüente Consciente

Ah, como eram doces as noites de insônia
Mas aquelas noites sem você
Não te buscava tão compulsivamente
Nem imaginava te ver

Agora que você existe
Busco seu olhar em vitrines
Capas de revista, onde você não há
Busco sem encontrar

Encontro bilhetes de loteria
Aposto a sorte que não tenho
Com frases decoradas tento te ganhar
E ganho a angustia de sonhar

Sonho mil sonhos
Cada um com seu nome escondido
Em cada beco escuro e luz de o poste
Eu aposto ter te perdido

Mas é que agora mesmo sem querer
Você é minha guia
E eu fico a devirá neste (a)mar
Fico assim nestas noites frias

Então a insônia não é quem me vence
Mas a vontade de te achar
E te busco em sonhos perdidos
Na lembrança do teu olhar

Fim de Uma Semana

Fim de Uma Semana

Pode ser que eu queira me enganar
Fingir motivos pra sofrer
Mas é que você faz parte de mim
E me dói te perder

O calor em contraste profundo
Com o frio das palavras não ditas
Pior seria se fossem mal ditas
Distorceriam meu mundo

As distorções sonoras quebrariam minha paz
Mesmo que não haja calma em meu espírito
Mesmo que você me tire o ar
É você que busco os lábios encontrar

O universo em contraste, constante equilíbrio
Eu sem você, você eu querendo
Eu queria que me quisesse
E assim, por antecipação, não mais sofrer

E como sofremos por palavras não ditas
Fantasiamos mentiras, para nos sanar a dor
Nos enganamos o coração, nós enganamos
Nos negamos a emoção, nós negamos

Enfiamos em nós mesmos a faca das idéias
Indesejáveis vontades de não amar
E quando já amamos
Estamos presos a não saber cuidar

Meras Palavras

Meras Palavras

Não há palavras pra explicar
O que mais quero entender
O que significa amar
O que significa te perder

As palavras foram tomando forma
E se perderam de mim
Como te perco agora
Como se fosse o fim

Eu não quis te querer
Quis apenas te gostar
Mas foi sem perceber
Que me enganei, quis te amar

Os versos fugindo ao teclado
Buscando te encontrar
Te levar o significado
Das palavras “te amar”

Havia algo em seu olhar
Que eu não quis entender
Me doía entender como dói agora
Não quero te perder

Então vejo exagero de minhas palavras
Foge de mim o medo de um adeus
Foge de mim o exagero do querer-te
Foge de mim o perder-te

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Novas Simpatias

Novas Simpatias

Olho a conjunção dos astros
Faço um mapa astral
Vejo as luzes de vênus
Falo do bem e do mal

Viro um bruxo, alquimista
Só pra poder filosofar
E se busco uma pedra
É só pra me descansar

Os cálculos estavam certos
O fim se aproxima de AllStar
São as minhas profecias
De beija-flor, flor te beijar

E ouço mantras do além
Além das ondas de TV
É tua respiração chegando
Pra me fazer viver

No circo de mágicas
A vida vem gestar
Um gesto, uma palavra
Pra humanindade sonhar

Mas é que tô apaixonado
E não tem mistério pra explicar
É só meu olhar perdido e sério
A procura de te encontrar

Então você ler as cartas de tarô
E me lembro das cartas que escrevi
Que no passado não mandei
E do futuro ainda não sei

Quem sabe das minhas cartas ou tuas
A gente possa alcançar
Um portal de outro mundo
E em algum lugar nos encontrar

Pois quando a meia noite badalar
A única coisa que quero saber
É se é tua boca que vou morder
Ou se isso tudo é um sonhar