quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Prólogo de um Amor

Prólogo de um Amor


Nada como o toque de meus lábios nos teus. Cada toque delicado e pouco a pouco vão se conhecendo. Se deixando sentir cada detalhe do que é um beijo desenhado a traços de batom. Traçado a beijos fora de tom.

A cada beijo a redescoberta dos dois outros lábios que se encontram com leveza e desejo. A cada beijo mais malicia e desejo. Vão se entreabrindo e se tocando, se movendo, se beijando. As mordidas leves de recebidas logo compartilhada. O sabor dos lábios revertidos pelo tempero da vontade de querer mais e mias.

Temperando aos poucos vai acontecendo. Temperado por caricias, toques leves no corpo que vão acompanhando o ritmo dos beijos. Cada toque mais firme sobre a pele macia é um sorver do liquido doce de tua boca. É sentir o respirar forte que vem suspirando no ar. Deixando a vontade, desejo, malicia fugirem pelos gemidos doces após cada delicado toque mais ousado.

Um corpo contra o outro e os lábios finalmente se entendem. Se mordem, se desejam, se sentem como um único. Querem se sentir e ser sentido, assim como os nossos corpos... Nossas pernas que se encontram e desencontram a cada novo toque das mãos no ventre, a cada mordida no pescoço. A cada, a cada suspiro gemido por desejo de querer mais e mais.

E se vai seguindo assim, meio descoberta, meio já conhecer, mas sempre deixando se levar e levando até que se passe a ser um só, um só ritmo em um só lábio, em um só corpo.

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