terça-feira, 8 de setembro de 2009

Quem Inconseqüente Consciente

Quem Inconseqüente Consciente

Ah, como eram doces as noites de insônia
Mas aquelas noites sem você
Não te buscava tão compulsivamente
Nem imaginava te ver

Agora que você existe
Busco seu olhar em vitrines
Capas de revista, onde você não há
Busco sem encontrar

Encontro bilhetes de loteria
Aposto a sorte que não tenho
Com frases decoradas tento te ganhar
E ganho a angustia de sonhar

Sonho mil sonhos
Cada um com seu nome escondido
Em cada beco escuro e luz de o poste
Eu aposto ter te perdido

Mas é que agora mesmo sem querer
Você é minha guia
E eu fico a devirá neste (a)mar
Fico assim nestas noites frias

Então a insônia não é quem me vence
Mas a vontade de te achar
E te busco em sonhos perdidos
Na lembrança do teu olhar

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