sábado, 6 de julho de 2013

Há Olhos, Há Céus e Há Mar

Há Olhos, Há Céus e Há Mar

Moça bonita, debruçada na janela
Diga quanta luz, quantas estrelas
Quanta cor cabe nos teus olhos
Que não cabe na aquarela

Ah mar! Ah mar!
Se amar fosse tão fácil
O mar não teria ressacas
Não deixava marcas... (no olhar)

Maresia, olheiras, feridas abertas
Uma estranha bebida amarga
Uma turbulenta e ingrata ressaca
De um adeus, do mar, do amar, do amor, em cobertas

Mas moça, não se deixe enganar
Não deixe o nublado invadir tua íris
Não se deixe precipitar na chuva lá fora
Não vá embora, embora eu não te queira ver chorar!

Moça bonita, debruçada na janela
Diga quanta luz, quantas estrelas
Quanta cor cabe nos teus olhos
Que não cabe na aquarela...

Nenhum comentário:

Postar um comentário