sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Unir Versos

Unir Versos

Meu corpo e a vastidão do universo
Teu corpo e os limites do sonhar
Desfazendo-se em luz e sombras
Multicoloridas e opacas acinzentadas

O céu é algo que se esconde
Milímetros acima de chão e poeira
Como um beijo, que se esconde
Por trás de malícias de tua pele

Onde está você que não vê
Que as estrelas danças sob nós
Que as nuvens são colchões d’água
E a chuva é uma cachoeira ambulante

O centro do universo entre nós
Em um abraçado mal dado, malvado
Dotado de ternura e amor
Rodopiando entre os sons da madrugada

Não há conto de fadas, nem floresta
Não a dogma religioso, nem paraíso
Não há ciência aplicada, nem métrica
Há apenas os limites de nossos corpos em colisão

(Universos...)

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