O Canto da Tinta Silenciosa
Canto em silencio
Há muitos sons na rua, sei
Mas isso não me irá impedir
De griar os sonhos que inventei
O caminho é muito longo
Pouco a pouco eu vou prosseguir
Passos largos, quando cansado curtos
Mas mesmo assim não vou desistir
Tenho comigo muitos mundos
Uns vividos, outros fingidos, sei
Mas neste mundo não me iludo
E se me iludo, no fim acordarei
Não só o galo canta nas manhãs
Minha caneta em orquestra se firmará
Umas notas simples, as vezes fora de tom
Mas os meus sonhos vou cantar
Uma viola desafinada
Aos poucos o chiar do bule, meu café
Olhos vermelhos de insonia
Planos noturnos de mudar e viver
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