segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O Canto da Tinta Silenciosa

O Canto da Tinta Silenciosa

Canto em silencio
Há muitos sons na rua, sei
Mas isso não me irá impedir
De griar os sonhos que inventei

O caminho é muito longo
Pouco a pouco eu vou prosseguir
Passos largos, quando cansado curtos
Mas mesmo assim não vou desistir

Tenho comigo muitos mundos
Uns vividos, outros fingidos, sei
Mas neste mundo não me iludo
E se me iludo, no fim acordarei

Não só o galo canta nas manhãs
Minha caneta em orquestra se firmará
Umas notas simples, as vezes fora de tom
Mas os meus sonhos vou cantar

Uma viola desafinada
Aos poucos o chiar do bule, meu café

Olhos vermelhos de insonia
Planos noturnos de mudar e viver

Nenhum comentário:

Postar um comentário