terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Cotidianos

Cotidianos

Rabisco meu rosto sem querer
Procurando palavras em meu apartamento
Vou versando o silêncio
Vou preenchendo o vazio de viver

A insônia, a esta hora da manhã
Me convida à brincar
Rimando palavras vãs
Que cansei de procurar

Uma xícara, o café
Um espaço pra nós dois
Um infinito sem muita fé
O romance sempre fica pra depois

E assim se segue a melodia
Que de perde na semana
E assim em tom de melancolia
Eu adormeço em minha cama

Mas sem espaço para tristeza
Apenas o prazer me amansa
Por apreciar a tua beleza
Em teu sono bobo de criança

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