A Espera de uma Balada
Sentado próximo a janela
Vejo a cidade vagar
Seus fazeres, seus deveres
Sem espaço para amar
Tudo virou rotina
Mesmo o sangue em minhas mãos
É sempre mais um inocente
Nos jornais e na televisão
Mas tantos carrosséis
Mas tantos carnavais
E eu aqui dentro, eu mesmo
Em meus solitários festivais
Um vinho e um cigarro
Pra aquecer meu coração
Livros de palavras-cruzadas
Minha vida em contra-mão
E eu não canso de esperar
Uma nova balada
Uma nova balada... musical
Um bem brega, apaixonada!
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