Sobre Poesias Rasas (ou A Veracidade por Trás das Falsas
Estéticas)
Paraliso diante da estética carniceira
Que não tem desejo, beleza ou amor
Que só busca atenção passageira
Que sofre brusca mudança de humor
Negociam sua beleza por filtros
Exorcizam toda forma de pudor
Reverenciam toda forma de conflitos
Que cause incerteza, asneira e rancor
Carnavalescos argumentos obscenos
Reduzem arte a rebuscamentos sem esplendor
Fraturam as palavras em remendos
“Adoecer, a dor é ser” imbecilizador
E no fundo todos satisfeitos
Se sentido profundos diante do balbuciador
Mentindo entender seus escritos e defeitos
De poesias rasas, ralas, fajutas sem cor
E paraliso diante da estética carniceira
Que não tem desejo, beleza ou amor
Que só busca atenção passageira
Que sofre brusca mudança de humor
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