sexta-feira, 13 de junho de 2014

Tempos de Guerra e Amor (ou Por Amor as Causas Perdidas)


Tempos de Guerra e Amor (ou Por Amor as Causas Perdidas)

A incansável Roda das Eras se mantêm tola a girar. Junto a ela, uma estranha vertigem, uma estanha sensação de que grandes eventos se repetirão e não há muito o que fazer a não ser esperar... Mas não uma espera desamparada. Não uma espera qualquer. Devemos estar em alerta, em vigília. Devemos estar atentos as noites escuras que virão!

E por que lutar? E por quem lutar?

Dizem que a história é escrita por muitos homens, por suas vidas e mortes, mas quem carregará a pena até a folha? Não estou certo de como os dias por vir serão escritos, mas tenho a inútil certeza que devemos fazer alguma coisa! Devemos lutar pelo direito de escrever com nossas próprias canetas, quem sabe em nossa própria carne, e as penas diante da folha? E a duras penas devemos voar!

Não um voo cego pela liberdade, não um voo cego de fuga pela tangente...

Um voo capaz de acordar outros, de erguer sonhos para além dos morros e montanhas. Um voo para além dos mares e oceanos. Um voo para além do visível diante dos olhos de novos Sonhadores Despertos. Um voo de Utopias possíveis! Um Sonho!

E pra que falar em sonhos?

Afinal, foi a insensatez de diversos poetas que nos trouxeram novos dias, sejam estes poetas literatos, cientistas ou amores. Sinto que podemos fazer o impossível. Que já chega de dias de amargura. É preciso plantar e colher boas frutas e delas o mel, e dias doces. Mas tudo isso vem de bons sonhos, de uma boa luta... Luta pela vida! E não falo de lutas entre foices e martelos, entre flores e revolveres. Falo da luta mais delicada e sutil, que requer olhos sensíveis para ver, ouvidos amáveis para ouvir. A luta por transformarmos a nós mesmos e, por sua vez, nosso mundo! E não precisamos de um mundo inteiramente novo, mas de homens e mulheres novos. Novos nós mesmos!

E por que falo em Sonhos diante das Eras Vazias, pós-utópicas, Eras Apocalípticas, Ragnarok, Neo-Idade das Trevas?

Porque outros mundos são possíveis! Se há dias de Guerra, hei de haver dias de Amor!
E por Amor as Causas Perdidas!

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