Será quem sou?
Já não sei fazer poesias
Já não sei mais curar as feridas
Nem sei, sei ser quem sou
Ser quem você amou
Sei lá o que será de mim
Assim... solidão
Meias verdades, meias pessoas
Meias palavras, meio copo vazio
Longe de todos, todos e o frio
Separam de mim minha solidez
Ao menos uma vez...
Mias uma vez
Conto as horas
Conto mentiras
Tiro as cascas das feridas
Tento curar em um copo de dor
No amargor da cachaça cansada e
De lagrimas que descem por ti
Já não sei fazer poesias
Já não sei mais curar as feridas
Sabe-se lá quem eu sou
Quem me amou
Quem herdou esta estupida timidez de mim
Será? Sonhará? Sorrirá? Sofrerá?
E estar dor!
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