domingo, 11 de abril de 2010

A Chama

A Chama

Meu corpo grita pelo teu
Cada poro um acorde
Sonoros desejos da derme
Do calor teu de encontro ao calor meu

Uma chama que dança em fúria
De dois corpos no vermelho ar
De amores e luxuria nobre
Sem vergonha ou envergonhar

Olhos que se encontram em faíscas
Beijos que queimam o céu da boca
Peitos e pernas que se cruzam em um balé louco
E o ar que queima ao redor é muito pouco

Tremeluziam os corpos quentes
De chama, pólvora, artifícios coloridos
Fogueira de amores e paixão
Cinzas que cobrem o chão

E então se mantém a vela
Que vela o sono das labaredas
Chamas que adormecem nos corpos molhado
Suor que resfria o corpo que arde, amados

Nenhum comentário:

Postar um comentário