sábado, 21 de maio de 2011

Umas Noites


Umas Noites

Tiro tuas roupas com os dentes
Que pra poder te provocar
Aproveito cada segundo, cada estrago
Que meu corpo possa te causar

Quero ouvir teu veneno
Este tão doce de escutar
Que sentir minha mão em teus cabelos
Enquanto meus lábios vão te encontrar

Eu sei que nem tudo é proibido
Mas é pela alegoria que dá vontade de pecar
Pelo erro de ser livre, de ser certo
De poder te embriagar

Um suspiro, um gemido sem dor sem fim
Sem pedido de desculpas, juras de amor
Sem temer sem horror, apenas paixão
Sem segredo ou desespero, só um pouco de ardor

E te despir, aos poucos pouco
Deleitar-te em meu prazer
Te seduzir te enlaçar
Te transformar em meu querer

E por fim, tudo tem fim
Embriago de amor, foi querer dormir
Te beijar, dizer meu amor
E aos poucos, sonhos fluir

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