sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Saudades de uma Sexta

Saudades de uma Sexta

O mundo inteiro acontecendo lá fora e eu, aqui dentro, não dentro de meu quarto, dentro de meu peito, um vazio cheio de saudades. Onde foi para o brilho do dia? Nos teus olhos? Talvez sim, por não vê-los, meus dias parecem tão mais cinzentos...

E este frio em meu peito, parece uma chama que se apaga lentamente por falta de seu combustível. Meu combustível, talvez, seria teu sorriso, teu calor, este contato quente que acontece entre nossos corpos, esta união de vidas, dos encontros cada vez mais pulsantes.

Esta casa vazia só representa o tamanho da minha solidão: espaços vagos e cheios de significados. Cada detalhe a minha volta me lembra você, fotos, roupas, lembranças, todas impregnadas em minha pele. O café na manhã é tão sem graça, cadeiras vazias e um amargor na boca. Ah vida!

Sinto saudades más neste momento, aquele tipo de saudade que aperta o peito, mas não traz aconchego, não representa um beijo de despedida de namorada, apenas o adeus discreto e pálido.

Te amo, se não amasse não sofreria tanto assim, tão desesperadamente romântico, aos moldes mais ridículos que um mero poeta de rua viveria. Volte logo pros meus braços...

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