sexta-feira, 26 de abril de 2013

Paradoxo da Poesia

Paradoxo da Poesia

Há muito tempo eu busco fazer poesias simples, pequenas, delicadas, mas nada me parece caber em poucas palavras. Sinto-me inclinado aos excessos. Faço rimas e prosas, mas não alcanço a perfeita sintonia que busco. Exagero nas metáforas, nada parece fazer sentido. Palavras bonitas jogadas aleatoriamente, como lance de dados. Ontem à noite eu tive um sonho, e dele, por fim, veio-me a inspiração: Não dizer absolutamente nada, apenas o tempo de um suspiro, fechar os olhos, após o encontro de teus olhos, beijar-te e dizer “eu te amo!”. Nada mais precisará fazer sentido, ser dito, rimar, as frases poderão ser clichê, mas o sentimento que vai tamborilar em nossos peitos serão a única poesia sinfônica a ser ouvida no silencio de nossos lábios...

Droga, fiz de novo, os excessos das palavras!

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