sexta-feira, 3 de maio de 2013

Copo Meio Cheio


Copo Meio Cheio

Horizonte pálido, e nós
Vivendo um dia a cada instante
Tudo permanece em seu lugar
Repetidamente e incessante

Os louros de outrora
Hoje são insignificantes
O café quente esfria
Diplomas e títulos na estante

Mas o mundo não parece parar
A ilusão da mudança
O mundo não cansa de girar
Como um filme, meras lembranças

Melancolia de meio de vida
Meio da rua e esquina
Bares fechados, entediados
Sensações que não se ensina

Sempre haverá um amanhã
E tudo permanecerá normal
O sol já vem amanhecendo
Iluminando meu tédio monumental

Nenhum comentário:

Postar um comentário