sábado, 27 de agosto de 2011

Vidas e Vilas

Vidas e Vilas

Minhas raízes soltas no ar
Minhas varizes, mapa de algum lugar
Eu perco as horas na estrada
Estrago meu tempo por nada

Escrevo cartas em bom burguês
Uso métricas e frases clichês
Digitalizo meu pensamento lugar
Eu não sei onde estou, nem onde quero chegar

Minha garrafa de vinho pela metade
Metade gente, metade liberdade
Fumaça, cigarros, mas não fumo
Grandes cidades, auto-estrada, sem rumo

E a bailarina não cansa de girar
Bêbados na esquina, madruga, madrugar
Meninos e meninas e o pecado original
Tudo o mundo ensina nos classificados do jornal

Entro na balada, entro na rotina
Pequenos empresários de trás da cortina
Tudo parece está no lugar
Quando tudo não para de mudar...

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