segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Por Que Amor...

Por Que Amor...


Por que amor é um caso serio

É uma flecha que nos alcança

E sangramos o próprio peito

E de perfurá-lo não se cansa


Por que o amor é um caso lírico

Entre Orfeu e Eurídice

Que no inferno de rosas terão de se amar

Hades vos disse


Por que o amor é uma mentira

E eu minto pra mim mesmo, eu sei

Minto que não te quero

Mas no fim “te amo” é o que falarei


Por que o amor é sexo

Minha boca na tua

Tua pele na minha

Fazer amor, nossas roupas, lua


Por que o amor é confusão

Me confunde e te confunde então

Não sei se quero, me desespero em vão

Por que me quer e mesmo assim diz não

Reuniões

Reuniões

O relógio prende o tempo
Como essa reunião a mim
Tua lembrança me liberta
E me prende a ti

E eu ouço muitas falas
Mas nenhuma é tua voz
Pois é ruim estarmos com muitos
E mesmo assim nos sentirmos sós

Vejo pautas e demandas
Implicações político-sociais
Parecem preocupações fraca
Pois contigo me preocupo mais

A nossa lua crescente lá fora
Como cresce nossa saudade
Não vejo a hora de ir embora
E te reencontrar em nossa liberdade

Pois é no sonho que me liberto
O tempo se liberta e parece correr
E como se juntasse os ponteiros
Juntos poderíamos acontecer

Mas é o relógio que prende o tempo
Como essa reunião a mim
Querendo tanto viajar
Para dormirmos enfim

Quero

Quero

Quero tua boca na minha
Olhares que se cruzam
Respirações que se misturam
Mãos, braços, abraços
O toque quente de tua pele
Tua roupa que roça na minha
O meu peito de encontro ao teu
Tuas pernas que prendem as minhas
O toque doce dos teus lábios
Que aos poucos nos tocamos
Vão se abrindo lentamente
E aos poucos nos beijamos
Sim, ate uma simples descrição pra mim se tornou poesia
A simplicidade de querer-bem
A poesia que faço e me sinto sozinho
É, eu sinto falta
A falta que teus lábios, teu braço, teu corpo me faz
Sim, você me tira a paz
A paz que agora não quero
Prefiro a saudade, e te espero
Esperança de te reencontrar
Encontro no reencontro um motivo pra chorar
O choro bobo de um beijo, beija-flor
Que o vento, que o tempo, que a distancia despetalou

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Querer

Querer

Queria querer de tudo o mundo
Queria poder ter de tudo um pouco
Queria o universo inteiro
Queria não querer teu amor verdadeiro
Queria como quero ainda ter
Queria coisas incríveis
Queria agora a simplicidade viver
Queria ter coisas invisíveis
Queria teu beijo molhado
Queria um dia contigo
Queria um sonho realizado
Queria que morasse comigo
Quero queria querer
Quero por que não sei
Quero apenas não te perder
Quero por que posso ter
Quero por que já tenho
Quero por que mantenho
Quero por que convêm
Quero por que você me tem
Quero minha alma na tua
Quero tua respiração na minha
Quero minha vida na tua
Quero tua língua na minha
Quero teu abraço junto do meu
Quero meu olhar de encontro ao teu
Quero teu sorriso beijando o meu
Quero meu mundo no teu

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Árvore de Paixão

Árvore de Paixão

Queria que a vida fosse como essa ciranda boba que criamos e recriamos a cada ano... Que as pessoas contruissem sonhos e encontros e não fortalezas e armas. Queria que o mundo tivesse essa leveza moleque que cada estado trás em seus rostos e muitos sem saber o que os espera, e que esperamos cheios de carinho.

Queria que pudessemos viver esses dias lindos a cada raiar de sol, a cada luar mesmo não cheio, a cada respiração, a cada abraço e beijo completamente feito com cobertura de carinho...

Criar uma árvore de Paixão é fácil, dificil é se [re]apaixonar todo dia pela vida e torná-la uma linda poesia a que se dança, mesmo que longe da beira da praia, como ciranda....

Deixe eu abraçar minhas árvores, colher seus frutos e, mais que isso, plantar novas para novas e novas gerações de apaixonados pela beleza de ser sonhador de coisas concretas que se pode sonhar em terra firme e de olhos abertos, mesmo que com olheiras e sono...

Deixa o menino correr livre na tua pele e te fazer calafrios... Deixa essa ciranda te tocar, ou te reapaixonar, e te fazer dançar a vida, o ar, agua, terra e fogo, tudo que há nela... Sinto uma imensa saudade de tudo o que vivi e não vivi, ao menos ajudei a contruir. Tenho em mim novos frutos sendo semados e futuramente colhidos e de seus frutos [re]semear novas e novas árvores, não só como na brincadeira sincera de Paixão, mas também de Amor, Alegria, União, enfim de Vida...

Amo essa saudade que me consome como fogo calmo que não queima nunca, para não se apagar!!!

Não te Quero

Não te Quero

Sei que já virou rotina dizer que te quero, então chegou a hora de dizer não, não te quero!

Não te quero longe de mim
Não te quero com ciúmes
Não te quero com outro (pois aí seria eu com ciúmes)
Não te quero cansada, descanse do dia-a-dia
Não te quero só por querer
Não te quero apenas pelo teu cheiro gostoso
Não te quero apenas por teus carinhos
Não te quero apenas por dormir tão juntinho de mim
Não te quero pelos teus abraços
Não te quero por apenas isso, aprendi a gostar de ti para alem disso tudo, e por isso tudo também... Apenas me deixe adormecer mais uma vez nos teus braços que o mundo fica perfeito em ti...

Agora te quero, como sempre e nunca quis, como a cada dia quero mais, te quero de um jeito todo novo ao qual queremos...

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Abraços

Abraços

Quando te abracei
Enquanto ainda pude abraçar
O tempo parou, o mundo parou
Nos faltava o ar

Procuravamos o olhos
Cada um com seu olhar
Perdido, procurando os labios
Para que pudessem se encontrar

Deitamos nossas bocas juntas
Deitamos nossas saudades de sentir
Deixamos essas ideias de partida distantes
Deixamos o abraço fluir

Quis te ter comigo sempre
Quis não te deixar partir
Como eu queria estar do teu lado
Para contigo dormir

Ainda penso no teu calor
Na tua pele, no teu respirar
Dividimos sono e sonhos
Queriamos o abraço nunca acabar

Indefinido Querer

Indefinido Querer

Sabe como é sentir algo indefinido?
Às vezes dá raiva, às vezes acalma, é um pouco de tudo, uma contradição.
Às vezes parece um sentimento maduro, em outros momentos parece ingênuo. Temo o que sinto e possa vir a sentir... Esse sentimento me causa segurança ao passo que me deixa inseguro, se confunde com meu querer me põe em contradição...
Não te quero, mas te desejo. Não te espero, mas sinto tua falta...
As contradições agora moram em mim e buscam te encontrar. Do teu lado eu tinha paz, tudo parecia simples e exato. Agora, distante, tudo parece indefinido e perigoso, mesmo um suspiro calmo na manhã por falta do teu corpo.
Minhas certezas se confundem com uma vontade que não sei, meu dia se interrompe em uma noite de conversas, a luz do dia se apaga com a luz do computador...
Agora vivo assim, meio confuso, meio compreensivo, meio de tudo, meio sem metade, em busca de completude te busco.
O carinho se mistura com medo, medo de te perder, mesmo sabendo que isso seja impossível. Tudo parece confuso e ao mesmo tempo não o é, apenas indefinido, diferente, único, estranho.
Tudo dentro de mim como o vento que mexe as folhas no chão fazendo-as voar para depois cair novamente, eu espero ser esse vento que te embalará num vôo sem fim e de sonhos.
Espero que a confusão que sentimos se traduza em carinhos sinceros, afinal confundir-se é preciso para se achar, me acharia fácil contigo...
Ai, saudades...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Paciência

Paciência

quando o tempo passa e o vento sopra
quando a poeira se acalma
só o que me sobra
é tua lembrança em minh'alma

tudo parece suspenso no ar
tudo parece se perder de mim
mas a unica coisa não quero deixar solta a voar
é a quem devo uma saudades sem fim

será que eu saberia não perder?
será que eu saberia cuidar?
será que eu sei a querer?
será que eu a sei amar?

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Meu Mal

Meu Mal

Me deixe aqui com meus textos
Com meu dia, minha noite
Me deixe deixar a poesia
Me vem as provas como açoite

Os ventos, redemoinhos
Moinhos, redes e ventos
Eu me invento todo dia
Pra reviver a fantasia

Consigo até rimar
Avaliações, textos e estudar
As teorias transformo em canções
Mas sem viola não dá pra cantar

E é no vento que me invento
Uma maquina pra me teletransportar
Uma jato super-foguete
Você não me deixa estudar

Quero te tirar de mim
Para o meu bem
Mas é você que me deixa assim
Que me quer bem

Quero te gravar em mim
Mais algum verso
Quero estudar enfim
Mas não consigo, confesso

Agora

Agora

Agora respiro poesia
Falo rimas
Faço versos
Deixo letras soltas no dia

O dia-a-dia não é o mesmo
Nunca será o bastante
Enquanto houver na lembrança
Enquanto lembrar aquele instante

E o mundo vai girar
Como um carrossel
Vagando em minha mente
Estrelas no céu

E é o seu olhar
E olho pela janela
Como se fosse possível
Como se fosse ver ela

Agora vivo em poesia
Falo coisas sem sentido
Eu prefiro sentir
E sinto, por que não sentiria?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Suspiro

Suspiro

Suspiro! Suspiro que acalenta a saudade que já sinto
Suspiro que embala meu desejo
Suspiro que embala meus sentidos
Suspiro que suspiro e que foge de mim pra ti
Suspiro e suspirar. Ah! Como dói ter saudades e querer te ter por perto!
Suspiro que derrete minha seriedade
Suspiro que evito suspirar
Suspiro que me denuncia o desejo
Suspiro que se deve suspirar
Suspiro! Tão simples palavra que traduz de tudo um pouco que sinto e que quero sentir intensamente
Me abrace, me beije, me sinta como se fosse um momento eterno
Suspiro! Suspiro! Suspiro!
Ah! Não olhe pra mim com esse ar reprovador! Ainda não apredni a conter o ar que me mantém vivo em um suspiro!
Acho que dizer que amo seria exagero alem de desgastar a palavra.
Prefiro o suspiro. Nada breve, simples e profundo. Me despeço de teu olhar ingênuo que mexe comigo.
Suspiro...

Dei-Te

Dei-Te

Deite aqui
Deixei o lençol se por
Dei-te meus sonhos
Dei cheios de amor

Deite teu corpo no meu
Deixe o tempo passar
Dê e temos amor
Deixemos suspiros no ar

E mesmo separados
O mundo nos atrai
E mesmo quando juntos
O tempo nos trai

Eu que ia só ficar
Eu não vi a hora de te ter
Eu queria-te, ganhar!
Eu me via agora a ti, querer!

Deixei a rima nas palavras
Deixei-a em fantasia
Deitei a caneta no papel
Dei-te em mim a poesia!