sábado, 7 de agosto de 2010

Madrugadas Poesias

Madrugadas Poesias

Quero uma companhia pra madrugada
Nem que seja um copo de vinho, quase nada.
Um sorriso sincero, uma roupa levada,
Escurinho maneiro, beijo de namorada.

As coisas vão se levando assim
Perdendo as horas, se perdendo de mim.
Não dou vexame, eu sou um mero ator,
Que não sabe medir o que é belo e pudor.

Não sei se escolho Cazuza ou titã,
Mutantes, Novos Baianos ou Djavan
Mas nas ondas de radio não tem melodia
Nem sequer poesia

Agora vai ficando tudo misturado
Clima, música, vinho, teu gingado.
Os lençóis fingem um ninho de amor,
Que nos chamam, e nem sei se tu vai se eu vou...

E no final da noite, do fruto proibido
Do amor sincero, roubado e bonito.
Roubei do teu corpo o licor temperado
Da fruta vermelha de teu veneno encarnado.

E em um carrossel voamos
Em um voou nos entregamos
E a madrugada já não é mais fria ou solitária
E agora adormece ao desligar da luminária.

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