Por que um pouco de romance sempre cai bem nos momentos de solidão... toda poesia é inacabada por si só e, a cada dia, ela precisa ser reescrita nas vivências diarias!!!
domingo, 8 de agosto de 2010
O Outro Lado da Lua, uma Encenação
O Outro Lado da Lua, uma Encenação.
Guitarra, ranger dos dentes
Versos e prosas
Tempo presente
Armas e rosas
Espelhos multifacetados
Muitas faces de um mesmo rosto
Tantas vozes de uma mesma boca
Tantos sabores em um mesmo gosto
A separação dos corpos
A colisão do olhar
O suspiro na imensidão
Movimentos, cabelos, trançar.
Tudo entregue em sacrifício
Um altar de panos e trapos
Todos jogados pelos cantos
Corpos cansados em farrapos
Oferendas a um lúcifer da paz
Que empresta suas asas caídas
Para se voar, Ícaros
De Dédalos, tuas pernas, labirinto sem saída
Mas eu sei que alguma ciosa vai mudar
Ainda virão muitos eclipses lunar
Entre corpos que não se querem
Entre desejos que se entreguem
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