domingo, 8 de agosto de 2010

Poesia Antiga, um Tanto Esquecida

Poesia Antiga, um Tanto Esquecida

Eu te dedico uma canção
De saudosismo e solidão
De sinceridade, mentira
De desejo, querendo ou não

Rabisco versos incertos
Busco poesia no cotidiano
Reviro escritos antigos
Tudo muda a cada ano

E o que ainda se esconde em teu sorriso?
Medo, vontade, coragem ou abrigo?
Com doses de ternura, doçura ou veneno?
Olhar de desejo eu de amigo?

Assim vão sendo as coisas
Mudas, mundanas, mudadas
Sempre um eterno resignificar
Um mistério, mil maçãs enfeitiçadas

Arrependimento não deve existir
Não por sorrisos e abraços
Nunca por se ser feliz
Apenas ressentimento pelo fim que não se quiz

Nenhum comentário:

Postar um comentário