sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Blues da Meia-Noite

Blues da Meia-Noite

Dentro de um furacão de imagens
Que a insônia me fez perceber
Vejo um quadro borrado
“nossos corpos juntos ao amanhecer

É o suspiro dos perdidos
É o suspiro dos amantes
É o suspiro dos esquecidos
É o suspiro inquietante

Espelhos que não refletem minha face
Trazem algo de cinza e cansado
Derretido em lagrimas, uma vela
Que vela meu sonho acordado

Em um tom de fim de festa
Repousa meu coração, agora
Cambaleando em ruas desertas
E a solidão me apavora

Entre a cruz e a espada
Vontade de na madrugada
Te ligar e, de saudades, te fazer chorar
Ou te deixar dormindo e me consolar

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