Relíquias de um Coração Velho
Para quem não sabe amar sobra muito tempo para ter tentado, para quem amou e, por motivos diversos, amar não bastou, faltou algo, alguém, sobra um coração velho!
Dentro deste objeto sagrado, para quem amou (não que foi amado), ficam guardadas lembranças tolas, soltas, sem nexo algum para os que o vão averiguar com as mais belas linguagens exóticas da ciência, sobram às indagações de que aquilo careça de significado de que não passe de um devaneio de mais um louco pintor pós-moderno! Mas para os que vêm com a graça de seus corações partidos e reconstruídos (ou não, mas engessados de medo ou cheio de esparadrapos podres de tanto tentar remendar o que é irremediável fim) é que se encontra sentido, alias não sentido ou significado, mas sentimento.
Dentro daquele, antes palpitante, órgão (antes vivo) de sonoridade batucante encontram-se lembranças do que foi, do é e talvez do que será (ou mesmo nunca foi, ficou ali guardado como um sonho de um mal sonhador, que não sabe viver) um encantado (e encantável) baú de sentimentos mortos, um cemitério que embalsama múmias de carinhos, de versos, de prosas, de abraços e beijos, tantas coisas e cores que se tornam (se tornaram) pó.
Morre (mora) ali a singularidade de cada amor, relíquias de um coração velho... Sentimentos que se cristalizaram em lagrimas, amor!
Para quem não sabe amar sobra muito tempo para ter tentado, para quem amou e, por motivos diversos, amar não bastou, faltou algo, alguém, sobra um coração velho!
Dentro deste objeto sagrado, para quem amou (não que foi amado), ficam guardadas lembranças tolas, soltas, sem nexo algum para os que o vão averiguar com as mais belas linguagens exóticas da ciência, sobram às indagações de que aquilo careça de significado de que não passe de um devaneio de mais um louco pintor pós-moderno! Mas para os que vêm com a graça de seus corações partidos e reconstruídos (ou não, mas engessados de medo ou cheio de esparadrapos podres de tanto tentar remendar o que é irremediável fim) é que se encontra sentido, alias não sentido ou significado, mas sentimento.
Dentro daquele, antes palpitante, órgão (antes vivo) de sonoridade batucante encontram-se lembranças do que foi, do é e talvez do que será (ou mesmo nunca foi, ficou ali guardado como um sonho de um mal sonhador, que não sabe viver) um encantado (e encantável) baú de sentimentos mortos, um cemitério que embalsama múmias de carinhos, de versos, de prosas, de abraços e beijos, tantas coisas e cores que se tornam (se tornaram) pó.
Morre (mora) ali a singularidade de cada amor, relíquias de um coração velho... Sentimentos que se cristalizaram em lagrimas, amor!
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