sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sonhos...

Sonhos...

Por que veio me visitar em sonho? Não poderia esperar o tempo passar, correr, o tempo caminhar até chega o momento de nosso reencontro?
Por que me deixa assim tão solto para que venha outra e me tome de ti? Por acaso acha que eu sempre voltarei aos teus braços como a água do amar que se tonar nuvem em busca de aventura pelos ares apenas para se jogar de volta aos braços de sua amada terra?
Por que se esconde de meus olhos de minhas palavras? Por acaso pensas que te engano ou que me engano com sentimentos sem fundamentos? Que fundamentos teriam se fossem tão profundos quanto os fundos dos mares?Penso, pensa, pensamos... Perdemos muito tempo sem nos sentir, sem nos permitir um sorriso vendido para comprá-lo de volta de nossos lábios, nos lábios do outro...
Afinal de contas, o que me contas de verdade? Seria apenas eu que me importo com teus olhos? Seria eu o único que pensos que não se lembra de mim? Seria recíproco este sentimento de abandono? Por que não se deixa sentir minha presença no teu colo a dormir toda noite e sonhar os meus sonhos contigo?
Sabes apenas vir a mim solitária e me visitar em sonho quando bem entende... Mas não entende que eu careço de visitar os braços teus!
Ah, que doce ilusão, desilusão ou reflexão, talvez! Quem diria eu dizer que te quero mesmo distante, mesmo inconstante, cheio de sentimentos conflitantes...
Sonhos, que se sonha só, que se sonham junto, que se deixa o vento levar. Sonhos...

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