segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Profecias

Profecias

Quem viveu e quem virá
Pra ver a poesia se revelar
Feito profecia, um canto
Teu véu, nossos olhos, um encanto

Tudo em evidencia
Tudo de vidência predestinado
Destinatário de cartas flutuantes
De emails fofos de cavaleiro andante

É que quis viajar
Derrotar gingantes, te encontrar
Quis buscar um novo mundo
Deixar a solidão sem lamento profundo

Voei pelos céus
Com meu navio carrossel
Giramos e no mundo viajamos
Conhecer lugares e nos encontramos

Não foi preciso papel amarelado
Do tipo místico coisa de alquimista
Foi preciso apenas conversar
E descobrir o inesperado, um tão sonhado amar

Criamos uma nova rota pro amor
Mudamos o curso e o movimento
Que todos faziam pra ter ali chegar
Apenas nos deixamos à deriva do sentimento

A bussola já não sabe orientar
Se a índia fica no oriente
Ou se descansa no ocidente
Seria no Caribe ou em Madagascar?

Foram os profetas que nos guiaram
Tiveram visões e apostaram
Que o oposto do que se esperava poderia ser melhor
É que no fim das contas, ambos se encantaram

E assim foi nossa poesia
Nossa profecia
Nosso conto de ninar
Nosso canto de sonhar

E assim foi em nossa melodia
Em nossa fantasia
Nos fazer viver
Uma nova concepção de amor, transcender

Nenhum comentário:

Postar um comentário