sábado, 14 de agosto de 2010

A Poesia Inacabada, o Amor, o Amar e a Imensidão

A Poesia Inacabada, o Amor, o Amar e a Imensidão

O que se esconde em teus olhos
Que tanto me faz prender
A respiração, o olhar
Cravar meus lábios em ti e te sorver?

O que se esconde em mim
Que não consigo escrever
Mas que se faz manifestar
E em ti me prender?

Eu que já me perdi no labirinto de tua pele
Eu que já mergulhei nos teus vales
Eu que já fiz terreno em teu peito
Me pergunto, por que de te querer?

Se no que escrevo há tamanhas verdades
Por que não me dou por satisfeito
As poesias são inacabadas
Mas parecem terminadas, qual o nome deste efeito?

Deve ser bondade de poesia
Se manifestar em silencio, sem ousadia
No sussurro noturno, no suspirar intenso
Mas me pergunto, seria um amor assim tão imenso?

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