Notas da Meia-Noite
Após uma madrugadas de um sonzinho relaxante de Jack Johnson, que não faço questão de traduzir, e um bom copo de café em meio uma conversa no MSN às 3:43 da madrugada, eu e uma amiga chegamos a conclusão que nos falta alimentar nosso vicio em comum, sermos humanos em um mundo tão confuso.
Eu peço por um vinho e ela por fumar unzinho... Compartilhamos as amarguras do existir e do saber existir em um mundo tão perverso.
Combinamos coisa que possivelmente não vão acontecer, falamos da solidão e de como somos exigentes com as pessoas. Falamos do cansaço acadêmico. Refletimos das contas a pagar, correção: a serem pagas por nossos pais... Falamos de comoo dinheiro passou a ser a forma de se medir a felicidade com as frases ridiculas "e quanto custou isso?" e "isso vale o preço?", nunca perguntam "isso funcionou mesmo?" ou "era o que você queria?" ou mesmo "você gostou?"...
Ambos com a cabeça cansada de pensar, ao menos tentamos, a vista cansada de tentar ler os textos que aos poucos de prazerosos se tornam prazos de vida e morte, Provas... Mal temos tempo pra bater um papo que não seja sobre problemas ou passar uma noite olhando o tempo vagar silencioso curtindo a presença de uma visita... As vezes nos falta simplesidade ao levar a vida, assim como em um certo lugar perto do mar e um chão de areias mornas...
Crescer é um processo complicado e pior ainda quando se tira um tempo pra se pensar nisso e se questionar. Seria mais facil aceitar tudo, mas de longe teria o prazer da conversa calorosa entre amigos sobre uma PseudoFilosofia de vida entre os vinhos e os tragos de cigarro...
Que o cotidiano não destrua nossa vontade de viver e que não vivamos para o cotidiano, Reiventemos tudo até o dia-a-dia... que ele possa ser um noite-a- noite, desde que se saiba o que se faz.
Abraços calorosos de jovem amigo sem sono e imprudente
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