sexta-feira, 31 de julho de 2009

O SER POETA

O SER POETA
Uma tentativa de viver um sonho...

A essência de um poeta se resume em dois sentimentos básicos: o desejo e a solidão.

Sendo que este desejo vai desde um amor profundo (carnal ou não) até a vontade de mudar o mundo. O desejo é algo tão próprio do poeta que muitas vezes um se confunde com o outro. Já a solidão é a companheira mais fiel a um poeta, pois a escrita sempre será um ato pessoal, mesmo que um escrito seja em grupo... É a dor que somente o próprio poeta pode entender, a solidão. Ela que o leva em muito a querer amar.

O poeta sabe que todo delírio é valido para se escrever, assim como as lógicas poéticas jamais entendíveis a panacas racionalistas, como as misturas de sentidos que a eles é a mais pura loucura ou idiotice... Mas acima de tudo o poeta não sabe a razão de o ser poeta, apenas sabe que precisa ser.

Vale lembrar que a essência não é o motivo de se ser poeta, mas é algo que o constitui como tal. Ser poeta é desejar um beijo roubado que nunca o roubará, ou até viagens pelos lençóis maranhenses, ou mesmos por baixo dos lençóis de alguém... Além de sua triste sina de mesmo estando rodeado de amigos sentir-se só e distante.

Ser poeta é sofrer! Ser poeta não é fácil! Ser poeta em muito é ser incompreensível aos olhos comuns, pois o poeta não busca o mundo das aparências (ao menos não em essência, não um bom poeta!), mas o mundo além...

Ser poeta é viver uma poesia sem fim a cada dia...

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